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POCMA no centro da gestão hospitalar: ferramenta que pode mudar a realidade com resultados sustentáveis em saúde

Em um cenário de saúde cada vez mais desafiador, garantir segurança, qualidade e fluxo de caixa positivo deixou de ser opcional- tornou-se questão de sobrevivência institucional.

A avaliação do POCMA (Protocolo de Otimização e Controle de Mortalidade e Adesão) funciona como um raio-x da qualidade hospitalar, identificando falhas, riscos e oportunidades de melhoria em todo o processo de cuidado

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Mas, como um navio, um hospital precisa ser guiado e orientado. Quem irá segurar o leme? Como avaliar e orientar as decisões críticas numa tempestade?

Com inúmeros profissionais a bordo, pacientes que confiam na jornada e recursos que precisam ser bem utilizados, a direção correta é  o que garante segurança e chegada ao destino.

O POCMA É exatamente este leme, guia estratégico que dá clareza ao time, organiza prioridades e permite que cada decisão seja tomada com base em dados reais, evidencias e resultados esperados.

Sem o POCMA, a navegação se torna incerta: o hospital pode até se mover, mas não necessariamente na direção correta. Com ele, o curso é definido, revisado e ajustado sempre que necessário, mantendo a segurança do paciente no centro e garantindo eficiência em cada etapa.

No fim, um navio só chega ao seu porto seguro quando há direção. E, na gestão hospitalar, o POCMA é essa bussola que orienta o caminho.

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A CARDUX, Startup focada em consultoria e melhoria contínua em cirurgia cardíaca, acredita que essa melhoria só acontece quando existe uma avaliação individualizada e estruturada, discussão em equipe, preparação de um manual direcionada e específico para cada um, treinamentos, auditorias e seguimentos dos processos sempre colocando o paciente no centro do cuidado.

Realizando reuniões mensais para discussão de POCMA com as equipes e parceiros. Analisado indicadores, colhidos em nossa própria plataforma, identificamos pontos críticos e construímos soluções práticas para otimizar processos, reduzir complicações e melhorar resultados clínicos e financeiros.

  • Porque quem mede, melhora.
  • Porque cada dado e uma oportunidade de salvar uma vida.
  • Porque reduzir complicações e otimizar recurso não é eficiência – e cuidado genuíno.

Hospitais que aplicam POCMA estão um passo à frente: mais seguros, mais sustentáveis e preparados para o futuro da saúde baseada em valor. Sabem qual rumo seguir e não estão à deriva de achismos.

O objetivo é único: colocar o paciente no centro do cuidado e transformar dados em ações que geram valor em saúde.

E quais os benefícios reais e diretos?

O POCMA é uma ferramenta essencial para compreender de forma ampla a jornada do paciente cirúrgico. Ele possibilita avaliar cada etapa do cuidado, desde o pré-operatório, passando pelo intraoperatório, até o pós-operatório, garantindo uma visão integrada do processo. Uma  metodologia estruturada para análise de mortalidade hospitalar desenvolvida em 2012 pela Michigan Society of Thoracic & Cardiovascular Surgeons (MSTCVS) .

Em um estudo publicado em 2019 envolvendo milhares de cirurgias cardíacas (cirurgias de revascularização do miocárdio e cirurgias valvares), o POCMA foi aplicado a 67 óbitos. O estudo identificou que 49,3% dos eventos desencadeantes ocorreram no pré-operatório, 13,4% no intraoperatório, 23,9% na UTI pós-operatória, 3,0% no setor de enfermaria e 10,4% na fase de alta hospitalar.

A Universidade Johns Hopkins, por exemplo, usou o POCMA no contexto de cirurgias cardíacas complexas (TAVR vs SAVR), com resultados específicos — como maior ocorrência de óbitos intraoperatórios após TAVR e maior frequência de falhas no pré-operatório em pacientes submetidos à SAVR

Essa abordagem sistemática permite identificar pontos críticos, avaliar a qualidade da assistência prestada e, principalmente, detectar o local e a causa raiz do óbito. Com essas informações, é possível promover melhorias contínuas, reduzir riscos, otimizar recursos e, sobretudo, aumentar a segurança e a qualidade de vida dos pacientes.

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-Padronização de condutas: diminui a variabilidade clínica e aumenta a previsibilidade

-Otimização de recursos: menos tempo de internação, menor custo assistencial

-Base para melhoria contínua: gera indicadores claros para decisões estratégicas

-Credibilidade institucional: mostra compromisso real com resultados e valor em saúde

No fim, trata-se de uma escolha simples: cuidar melhor de quem confia em nós!

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